As embaixadas dos Estados membros da União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália em Harare emitiram recentemente declarações condenando a violência contra a recém-formada Coalizão dos Cidadãos para a Mudança, liderada por Nelson Chamisa.
A reação de Mnangagwa veio em face das críticas à violência política pouco antes da 26ª eleição bi-eleitoral, que é vista como um ensaio para a disputa presidencial de 2023.
Reiterou que os diplomatas credenciados no Zimbábue poderiam observar as eleições, mas que sua administração não permitiria qualquer interferência, opção que ele lhes ofereceu durante uma reunião com representantes estrangeiros na sexta-feira.
“É muito lamentável que enquanto o Zimbábue se prepara para as eleições gerais, algumas forças já estejam tentando influenciar o discurso nacional e desestabilizar a paz e estabilidade que desfrutamos como país”, disse recentemente o presidente, que chegou ao poder após a expulsão do falecido Robert Mugabe (1987-2017).
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