Este projeto de lei, que aprova as operações de crédito público do Programa de Facilidades Estendidas com o FMI, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e o governo espera que também seja endossado neste caso.
O objetivo do governo é passar para a lei a iniciativa que autoriza o Poder Executivo chefiado pelo Presidente Alberto Fernández a assinar um novo acordo com o FMI antes da próxima sexta-feira, de acordo com relatos da imprensa.
A controvérsia em torno do assunto chegou a uma manifestação realizada na última quinta-feira em frente ao Congresso Nacional, que se tornou violenta quando os participantes jogaram pedras no gabinete da vice-presidente Cristina Fernández e confrontaram policiais que tentavam restaurar a ordem pública.
O pacto com o FMI, alcançado em 3 de março após a assinatura de um compromisso básico de princípios, procura reprogramar e trocar o montante da dívida adquirida em 2018.
Para alguns especialistas, a conclusão deste entendimento é um alívio para o governo, que teve que enfrentar pagamentos de 19 bilhões de dólares este ano com quase nenhuma reserva internacional líquida no Banco Central.
No meio do debate, o presidente argentino expressou que “ninguém está satisfeito” com a presença do Fundo no país, mas o acordo alcançado não terá impacto no crescimento da Argentina.
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