Herrera, vencedor do reconhecimento entre 21 candidatos, tem um currículo notável, onde se destacam seu trabalho como fundador do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (Icaic) e seu repertório de mais de 30 audiovisuais.
Sua autoria inclui títulos como Cría porcina; Papel, vidro e tesoura; Giron; Não há sábado sem sol; Capablanca; Safiras, loucura azul; Dança Cha Cha chá; entre outras produções, intimamente ligadas aos eventos sociais do país caribenho.
A decisão foi tomada pelos especialistas, anteriormente galardoados com esta distinção, Miriam Talavera, Raúl Rodríguez e Jerónimo Labrada, bem como pela subdiretora da Cinemateca, Lola Labrada, pelo produtor Frank Cabrera, pelo realizador Pol Chaviano e pelo presidente da fundação Ludwig de Cuba, Helmo Hernandez.
Segundo a editora Talavera, presidente do júri, esta decisão enriquece a carreira de Herrera, que muito deu pelo desenvolvimento da sétima arte, com peças memoráveis para a cinematografia cubana, ao mesmo tempo que foi um desafio para a qualidade que distingue esta manifestação no maior das Antilhas.
Por seu lado, o também merecedor da Distinção de Cultura Nacional, manifestou a sua satisfação por este prémio que o enche de orgulho, ao mesmo tempo que recorda o seu início no cinema com apenas 17 anos.
Isto e o reconhecimento como Ilustre Filho de Santa Clara constituem os maiores louros da minha vida e, embora tenha altas doses de tristeza para quem o mereceu mas a vida não lhes deu a oportunidade de o receber, sinto-me honrado e feliz, Herrera disse exclusivamente à Latin Press.
A entrega oficial do prêmio acontecerá no dia 24 de março, data marcada pelo aniversário do Icaic, entidade que premia o Prêmio Nacional de Cinema desde 2003 em conjunto com o Ministério da Cultura da maior das Antilhas, em homenagem a a trajetória e o conjunto da obra de um criador cinematográfico vivo.
Diretores, atores, atrizes, roteiristas, músicos, fotógrafos, produtores, entre outros profissionais foram distinguidos por suas contribuições ao desenvolvimento da sétima arte na nação caribenha, incluindo nomes como Alfredo Guevara, Julio García Espinoza, Humberto Solás, Enrique Pineda Barnet, Daisy Granados e Eslinda Núñez.
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