Embora o Palácio da Moncloa não tenha dado detalhes sobre o conteúdo das reuniões que Sánchez realizará ao mais alto nível nos respectivos países, infere-se que a questão da operação militar da Rússia na Ucrânia e a crise econômica no ambiente continental estarão no centro de sua agenda.
O chefe do Executivo visitará Bratislava, Bucareste, Roma, Berlim e Dublin de 16 a 22 de março, também devido ao problema representado pelo crescente número de refugiados ucranianos.
Antes de sua partida, ele receberá o primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenković, no Palácio da Moncloa.
Sánchez conversará com os primeiros-ministros Eduard Heger (Eslováquia), Mario Draghi (Itália), Micheal Martin (Irlanda), Nicolae Ciucá, da Romênia e com o presidente deste país, Klaus Iohannis.
Da mesma forma, em Roma vai reunir-se com os chefes dos Governos de Portugal, António Costa, e da Grécia, Kyriakos Mitsotakis.
Em Berlim, ele terá um jantar de trabalho com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz.
Espanha, que vai acolher a Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Junho, enviará ainda nesta quarta-feira à Moldávia o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, onde se reunirá com as principais autoridades daquele país.
À noite, Albares viajará à Polônia para visitar acampamentos ucranianos, além de conversar com representantes do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e de organizações humanitárias polonesas.
Neste intenso movimento diplomático espanhol, a ministra da Defesa Margarita Robles participará hoje em Bruxelas na primeira sessão deste setor dentro da OTAN.
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