A porta-voz da presidência, Gabriela Cerruti, destacou a importância desse passo, agradeceu aos parlamentares em nome do governo do presidente Alberto Fernández e expressou esperança de que a Câmara aprove o novo acordo.
“O Governo agradece os esforços dos legisladores das diferentes forças políticas que, tanto nos Deputados como no Senado, permitiram que este acordo avançasse”, disse Cerruti em entrevista coletiva.
Em 2018, o governo do então presidente Mauricio Macri contraiu uma dívida com o FMI de 45 bilhões de dólares, cujos prazos de pagamento são negociados pelo atual executivo.
O debate começará às 14h, horário local, sob rigorosas medidas de segurança que incluem o fechamento do acesso à sede do Congresso para evitar atos de vandalismo como os de 10 de março, quando manifestantes descontentes com o projeto atiraram pedras no prédio.
Naquele dia, a Câmara dos Deputados aprovou o acordo que o Senado debate hoje, que, se aprovado, transformaria a proposta em lei e, assim, daria ao Governo poderes para renegociar os termos da dívida.
Na próxima semana, a Argentina deve fazer um dos pagamentos acordados com o FMI e, se não o fizer, entrará em default, situação que o governo quer evitar.
Enquanto isso, organizações sociais, sindicais e de esquerda convocaram uma mobilização nas dependências do parlamento para protestar contra o acordo com o Fundo… e também foram anunciados bloqueios e bloqueios de acesso à capital, segundo a mídia local.
mgt/avs/jcfl