Por meio de sua conta no Twitter, o representante permanente da ilha junto ao organismo multilateral expressou seu apoio a este documento, que é o centro do debate na nação caribenha.
Como sublinhou, é um código que não é exclusivo, pelo contrário, agrega todas as famílias nas suas várias formas.
Recentemente, na missão permanente de Cuba junto às Nações Unidas, diplomatas e trabalhadores discutiram o projeto do Código da Família.
Isto no âmbito do processo de consulta que foi feito na ilha sobre o texto, que será posteriormente submetido a referendo. A consulta na delegação diplomática em Nova Iorque foi presidida por Pedroso e conduzida pelo Vice-Deputado Permanente Yusnier Romero, Doutor em Ciências Jurídicas.
Romero Puentes explicou a importância deste documento inovador que dá a devida importância às famílias, as principais responsáveis por transmitir valores e afetos de geração em geração.
Da mesma forma, afirmou que embora a legislação vigente de 1975 promova valores éticos e morais, esse texto já não se ajusta à diversidade das famílias existentes em Cuba.
Por isso, sublinhou o diplomata, é fundamental ter um Código que se assemelhe ao presente e ao futuro da sociedade cubana.
Durante a conversa na missão, foram ouvidas inúmeras opiniões a favor do projeto. Da mesma forma, foram registradas propostas de acréscimos, exclusões e dúvidas sobre temas como discriminação e violência na família, direitos dos menores, tutela e proteção, formalização do casamento, regime econômico do casamento, relações pais-filhos, entre outros assuntos.
O processo de consulta popular do projeto Código da Família também incluiu as opiniões de cidadãos cubanos residentes no exterior.
Conforme planejado, o novo órgão legal atualizará a norma vigente em Cuba, que data de 1975, uma vez submetida a um referendo popular, após a aprovação na Assembleia Nacional do Poder Popular das contribuições resultantes da consulta atual.
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