Considerado um ramo estratégico para a economia e o desenvolvimento nacional, a reunião analisa as ações necessárias para recuperar do declínio experimentado nos anos anteriores devido à Covid-19 e ao aperto do bloqueio dos EUA, de acordo com a conta da presidência no Twitter.
A nação caribenha aspira receber mais de dois milhões e 500 mil visitantes este ano, o que exigirá uma maior gestão e um aumento na qualidade e diversidade da oferta.
Antes do início da reunião, o líder cubano percorreu uma exposição mostrando os resultados do setor e as estratégias para alcançar, no menor tempo possível, um retorno aos níveis de ocupação vistos antes da pandemia. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas e Informações, Cuba recebeu 281.286 visitantes internacionais até fevereiro, o que representa 490,7% em comparação com o mesmo período em 2021.
Ao mesmo tempo, o país está abrindo novas instalações hoteleiras, tais como o Grand Aston Havana e o Gran Hotel Bristol Havana.
A importância deste setor é endossada pela alocação de 27.443 milhões dólares para investimentos este ano, 24% do total designado pelo governo para esta rubrica, apesar das dificuldades financeiras pelas quais a ilha está passando.
Este montante deve apoiar, entre outras ações, a conclusão de 4.607 novas salas, elevando o número total de salas disponíveis no setor estatal para 84.906.
No entanto, um novo desafio está pela frente para os trabalhadores da chamada indústria sem fumo, pois os efeitos do bloqueio e da pandemia são agravados pelas consequências da operação militar russa na Ucrânia, o que dificulta a chegada de viajantes russos, que no ano passado foram os principais clientes da maior das Antilhas.
mem/kmg/bm