A Conferência Ministerial de dois dias tem como tema a Parceria para Unidade, Justiça e Desenvolvimento, disse a Rádio Paquistão.

Ministros das Relações Exteriores e dignitários de alto nível dos estados membros e observadores da OIC participarão do desfile do Dia do Paquistão em 23 de março como convidados de honra.

O conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, participará como convidado especial.

Também participarão altos funcionários de outros países, representantes das Nações Unidas e organizações regionais e internacionais, como a Liga Árabe e o Conselho de Cooperação do Golfo.

O primeiro-ministro paquistanês Imran Khan fará o discurso principal na sessão de abertura, enquanto o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi, presidirá o Conselho de Ministros das Relações Exteriores.

A conferência pretende reafirmar a solidariedade e o apoio de longa data de seus membros aos povos da Palestina, Jammu e Caxemira.

Ele reiterará sua determinação em combater a islamofobia e discutirá estratégias para combater os efeitos das mudanças climáticas, a desigualdade na distribuição de vacinas e a erosão do progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A reunião fará um balanço das decisões tomadas na Sessão Extraordinária do Grupo de Contato da OIC realizada em Islamabad em dezembro do ano passado para tratar da situação humanitária no Afeganistão.

O Secretário-Geral da OIC, Hissein Brahim Taha, expressou sua solidariedade com o povo do Afeganistão e reiterou o compromisso dos Estados membros em ajudar a trazer paz, segurança, estabilidade e desenvolvimento a esse país da Ásia Central.

Enquanto isso, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, em um artigo publicado pelo portal Arab News, incentivou a ação coletiva para evitar uma crise humanitária e um colapso econômico no Afeganistão.

Além disso, Khan pediu um envolvimento ativo com as autoridades afegãs para promover os direitos humanos, especialmente os das mulheres, incentivar uma maior inclusão e desenvolver estratégias para eliminar a ameaça terrorista do país.

Além disso, que os Estados membros da OIC devem encontrar suas próprias soluções para os problemas do mundo muçulmano, incluindo a solução dos conflitos na Síria, Líbia e Iêmen.

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