A reunião do Conselho poderia levar a outro pacote de medidas contra Moscou, em retaliação à operação militar em território ucraniano lançada em 24 de fevereiro, que visa fechar todas as suas opções e sufocar sua economia.
A reunião também poderia concluir a proposta de alocar mais 500 milhões de euros para a compra de equipamento militar para a Ucrânia.
O bloco já ofereceu uma quantia semelhante para o mesmo fim, do Fundo Europeu de Apoio à Paz, fora do orçamento da UE.
A agenda de segunda-feira também inclui a consideração da chamada bússola estratégica, que estabelece diretrizes políticas para a política de defesa e segurança da UE durante um período de 10 anos.
A iniciativa inclui a formação de uma força modular de reação rápida de até 5.000 soldados, um aspecto que poderia ser modificado de acordo com a situação atual no leste.
A mobilidade militar e o investimento em defesa são outras questões contidas na proposta.
Enquanto isso, os ministros da agricultura da UE realizarão uma sessão para analisar medidas e alternativas que lhes permitirão superar as consequências da guerra no setor alimentício, um dos mais afetados, dada a importância da Ucrânia como exportador de cereais e oleaginosas como trigo, milho e girassóis.
Uma comunicação sobre segurança alimentar com decisões a curto, médio e longo prazo deverá ser emitida na quarta-feira.
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