A agência de notícias Maan observou que o governo de Tel Aviv está em contato com “vários partidos palestinos” para evitar uma possível escalada durante o Ramadã, o mês sagrado muçulmano, que começa no início de abril.
Israel pediu à Autoridade Nacional Palestina (ANP) que tente convencer os prisioneiros a encerrar seus planos, embora eles se recusem a menos que o Estado vizinho elimine as medidas punitivas adotadas contra eles nos últimos meses, destacou a fonte.
De fato, explicou Maan, a ANP anunciou que só dialogará com os detidos sobre essa questão se Israel acabar com a repressão nas prisões e reconhecer os direitos dessas pessoas.
A agência de notícias afirmou que o ministro israelense da Segurança Interna, Omer Bar-Lev, solicitou uma reunião com o presidente da PNA, Mahmoud Abbas, antes do início do Ramadã, para discutir o assunto, embora não tenha revelado a resposta deste último.
Segundo Maan, o exército israelense ofereceu um acordo aos líderes das várias facções palestinas para interromper suas incursões na Cisjordânia naquele mês se não realizarem operações contra as forças de ocupação.
Vários meios de comunicação israelenses consideram explosiva a situação nos territórios palestinos.
Nos últimos meses, o governo palestino denunciou consistentemente o aumento da colonização judaica, ataques militares e de colonos a civis, bem como um número crescente de expulsões de famílias árabes e demolições de estruturas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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