Em uma declaração, a empresa disse que é uma decisão unilateral “de não celebrar ou renovar contratos” para a compra de produtos petrolíferos, citando “a deterioração da situação na Ucrânia”, onde a Rússia iniciou uma operação militar em 24 de fevereiro.
A TotalEnergies também citou a existência de fontes alternativas de hidrocarbonetos para abastecer a Europa.
Segundo a empresa, o fim das atividades se concretizará o mais rápido possível, sem especificar datas, no meio de ações ocidentais para atacar a economia russa, que têm se concentrado na tentativa de isolá-la financeiramente.
Moscou assegurou que sua operação militar contra a Ucrânia é uma resposta à agressão de Kiev contra as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, cuja independência o gigante eurasiático reconheceu.
A Rússia também acusou a OTAN, o bloco liderado pelos EUA, de continuar a se expandir para a Europa Oriental ameaçando suas fronteiras, desta vez com a Ucrânia como ponta de lança.
No dia anterior, o governo francês informou que seu ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, concordaram em reforçar as sanções contra Moscou.
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