Em diálogo com a Prensa Latina, Díaz qualificou a visita como benéfica, com base nas várias reuniões realizadas, nos temas discutidos e nas bases lançadas para futuros encontros e possibilidades de cooperação.

Durante os últimos dois dias tivemos a oportunidade de conversar com representantes de instituições europeias e belgas, sobre as ações para melhorar o trabalho do nosso Ministério, o andamento do calendário legislativo e a realidade do país, comentou o responsável, que foi acompanhado pelo Diretor de Relações Internacionais Israel Ybarra.

Segundo o vice-ministro, a estada nesta capital, que deu continuidade a um programa de trabalho em solo europeu, foi também propícia para expor o complexo cenário em que a ilha se desenvolve, marcado pelo impacto da crise econômica, comercial e imposta nos Estados Unidos há mais de 60 anos.

Os debates em curso sobre o novo Código de Família, a atualização das normas penais, a informatização da sociedade, os sucessos no enfrentamento à Covid-19 e os processos que ocorrem em decorrência dos acontecimentos de 11 de julho, também se destacaram nas trocas de critério.

Díaz explicou a seus interlocutores que os processados pelos tumultos do verão passado nas cidades cubanas são pessoas suspeitas de cometer crimes, e não por motivos políticos, como a mídia reflete de forma mal-intencionada.

Não há ninguém julgado por se manifestar pacificamente contra coisas com as quais não concorda, e os processos foram realizados com todas as garantias, realidade que esclarecemos, insistiu.

A funcionária cubana conversou aqui com Mathilde Steenbergen, Diretora de Justiça na Célula Estratégica do Serviço Público Federal de Justiça da Bélgica, encontro que representou um encontro inicial de aproximação, que deixou a porta aberta para eventual cooperação em matéria de formação e legislação , entre outros.

Também conversou com o chefe da Divisão México, América Central e Caribe do Serviço Europeu de Ação Externa, Jonathan Hatwell, e com a diretora para América Latina e Caribe da Direção Central de Associações Internacionais da Comissão Europeia, Jolita Butkeviciene .

No Parlamento Europeu, encontrou-se com Tilly Metz, presidente da Delegação para as Relações com os Países da América Central, e com membros do Grupo de Amizade e Solidariedade com Cuba.

A delegação, que chegou a Bruxelas vinda de Viena e vai continuar a sua agenda esta quarta-feira em Roma, manteve um agradável encontro com o grupo da missão diplomática da ilha na Bélgica, chefiada pela Embaixadora Yaira Jiménez, durante a qual abordou o confronto com a pandemia e os debates em torno do novo Código da Família.

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