A mobilização está prevista para a tarde de quarta-feira e começará na sede do Instituto de Seguridade Social do Equador (IESS), no centro da capital.
“Estamos nos mobilizando contra atos de corrupção, em defesa do sistema de seguridade social IESS e para deter as tentativas de privatização de setores estratégicos que pertencem aos equatorianos”, disse o FUT em seu anúncio.
Acrescentou que o protesto também é em defesa da soberania e da natureza, contra a mineração e em rejeição à venda do Banco del Pacífico.
Também aproveitarão os espaços para se manifestar contra artigos legais que estão sendo debatidos na Assembleia Nacional, tais como a Lei de Atração de Investimentos.
A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) e trabalhadores de sindicatos como a Companhia de Eletricidade, a Associação de Trabalhadores Petrolíferos e o Comitê Coordenador Nacional de Professores Aposentados se unirão às ações.
Segundo os organizadores, haverá marchas semelhantes em outras cidades, incluindo Guayaquil, onde o rally será realizado no Centenario Park.
“Pedimos ao povo equatoriano que tome as ruas em 23 de março para dizer ao governo que não podemos vender os bens do Estado, que são uma garantia para o futuro de nossos filhos”, disse Edwin Bedoya, presidente da Pichincha FUT.
oda/scm/bm