Em diálogo com a Prensa Latina poucas horas antes de voar para a nação antilhana, o presidente da CubaCoop, Víctor Fernández, compartilhou as expectativas da visita programada até 7 de abril, que representará um novo capítulo na já extensa história de trabalho sobre o chão cubano da organização criada em 1995.
A viagem faz parte da visão da organização de abordar dois eixos, a solidariedade política diante do bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos impõem ao país caribenho há mais de 60 anos e o apoio econômico com iniciativas específicas que ajudam a promover desenvolvimento, explicou.
Segundo Fernández, um dos objetivos será explorar a possibilidade de empresas francesas venderem alimentos para a ilha, incluindo produtos de carne.
Também propomos nesta missão revisar o andamento dos projetos de cooperação com o Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos de Cuba (INRH) e o Serviço Interdepartamental de Saneamento da Aglomeração de Paris (Siaap).
Queremos assinalar com o INRH o trabalho realizado este ano na área das águas e saneamento e estudar as bases para um novo acordo-quadro de colaboração para o período 2023-2027, elaborou na viagem.
Isso incluirá na delegação o presidente fundador da CubaCoop, Roger Grevoul, vice-presidentes e outros membros da associação.
A agenda da ilha também inclui o objetivo de aproximar os 15 municípios de Havana de uma determinada cidade francesa, a fim de desenvolver ações em benefício mútuo.
Outra questão importante que abordaremos é a cooperação com a Casa
Victor Hugo na capital cubana e a discussão sobre os preparativos para a grande homenagem que realizaremos na UNESCO, em 30 de maio, ao falecido historiador de Havana, Eusébio Leal, declarou. Por último, mas não menos importante, será a reunião com o Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (Inder) para delinear o projeto de receber os atletas cubanos na França para sua preparação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Nesse sentido, Fernández lembrou que 24 municípios franceses concordaram em receber atletas da ilha com os olhos postos no evento sob as cinco argolas, embora em muitos desses locais a vontade de colaborar vá além.
Com o Inder veremos as disciplinas que estariam envolvidas no projeto e os seus interesses de preparação, para que depois do nosso regresso a França voltemos a sentar com as autarquias e a definir quais os desportos que acolhem, explicou.
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