A vice-presidente de Agitação, Propaganda e Comunicação do PSUV, Tania Díaz, convidou a contar as experiências de um povo que trabalhou, lutou e derrotou um golpe de Estado contra o Presidente Hugo Chávez, planejado nos centros do poder no mundo.
“Vamos contar nossa própria história de 13 de abril, como diz o presidente Nicolás Maduro, que a comunicação está em redes, ruas e muros, então vamos nos reunir como uma comunidade, planejar o mural, criar um espaço com uma boa atmosfera, desenhar o esboço do mural e nos contar todo o processo”, disse Díaz.
Enquanto isso, a Escola Popular de Produção Audiovisual de Catia e a produtora venezuelana Alpargata Mediática anunciaram que estão preparando um documentário sobre as “Chamadas Chave”, que mudou o curso dos eventos naqueles dias de abril.
“A ideia surgiu do telefonema feito por María Gabriela (filha de Chávez) para Fidel Castro e depois para o jornalista cubano Randy Alonso, para contar ao mundo a verdade sobre o que estava acontecendo na época”, disse o diretor do filme, Ernesto Segovia, a Prensa Latina.
O material será dedicado aos protagonistas dessas conversas telefônicas (algumas delas de segundos), que conseguiram desarmar a máquina de mídia e ajudaram a salvar a vida do presidente e da Revolução Bolivariana.
O conhecido documentarista venezuelano, que desde sua militância política também fez parte dos milhares de homens e mulheres mobilizados naquela época para defender a pátria, explicou que vale a pena revelar estes fatos, alguns dos quais ainda desconhecidos.
Entre os depoimentos estão os do procurador geral, Tarek Willian Saab, e do atual governador do estado de Táchira, Freddy Bernal, que, disse o cineasta, confirmam nossa hipótese de que estas comunicações impediram que o golpe fosse consumado.
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