A transformação digital tornou-se uma máxima estratégica da reunião e os debates sobre comércio eletrônico, telecomunicações e ciência da computação foram organizados para este fim.
Na abertura da reunião, o vice-primeiro ministro cubano Jorge Luis Perdomo disse que este processo procura aumentar a participação popular e a interação cidadã com o governo.
Isto, disse ele, deveria visar o fortalecimento dos serviços prestados pelas empresas, entidades governamentais e pela administração pública, entre outros.
Também defendeu a promoção de suas próprias plataformas e a geração de conteúdos para a defesa da idiossincrasia, cultura e identidade nacionais, em meio a um contexto marcado pela intensificação do bloqueio americano contra Cuba e por uma crise econômica resultante da pandemia de Covid-19.
Até hoje, de acordo com fontes do Ministério das Comunicações, a ilha tem mais de sete milhões de assinantes de telefones celulares, dos quais mais de cinco milhões acessam a Internet usando dados móveis.
A tecnologia 4G está presente em todas as capitais provinciais do país e em 49 por cento de seus conselhos populares, e um teste piloto está sendo realizado para aumentar as conexões de casa via redes sem fio, de acordo com a ministra, Mayra Arevich.
Além da promoção da indústria nacional de aplicações e serviços de informática, o evento criou espaços para integração com formas de gestão não estatais e para intercâmbios entre os diferentes especialistas neste campo que estão se desenvolvendo no país.
Fevexpo, a primeira plataforma de encontros virtuais de Cuba, também desempenhou um papel fundamental na divulgação do evento, sediando a feira de exposições projetada para criar alianças estratégicas e apresentar soluções digitais.
Com 33 entidades expositoras, o evento da feira estabeleceu as diretrizes para a expansão das redes comerciais e a identificação dos produtos líderes neste setor.
Informática 2022, que abriu em 21 de março no Palácio de Convenções de Havana, também exigiu o fechamento da brecha digital que persiste na América Latina, e a defesa de cada uma de suas culturas.
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