As perguntas da Prensa Latina, a presidente da comissão organizadora do evento, Monique de Saint Melo, especificou que, em sua décima primeira edição, o evento terá representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Peru, México, República Dominicana, Turquia, Canadá, França e Estados Unidos, país convidado de honra.
O programa, acrescentou, inclui palestras que abordarão temas como o turismo pós-pandemia, a transformação digital da indústria e a reengenharia das empresas do setor.
Indicou que se espera que um espaço adequado apresente atrativos das comunidades rurais e outras associadas às tradições dos povos indígenas e à biodiversidade da natureza, com seu cunho particular.
Em um passeio pelos pavilhões, a Prensa Latina conversou com Alex Santiago, tecelão do tradicional chapéu Pintao, símbolo do Panamá, que afirmou ter a honra de ser convidado pela primeira vez para um evento desse tipo para mostrar uma arte que é transmitido de geração em geração, mas ainda não é suficientemente conhecido.
Santiago, natural de La Pintada, província de Coclé, explicou que o acessório é usado principalmente pelos camponeses panamenhos para se proteger do sol em suas tarefas diárias e como complemento da roupa típica que acompanha as danças folclóricas e festas comunitárias.
O chapéu Pintão, disse, tornou-se um ícone que valoriza o artesanato ístmico, graças aos procedimentos e técnicas artesanais de obtenção de fibras vegetais.
A peça foi inscrita na lista representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2017.
A confecção do Chapéu Pintão também é feita nas províncias de Herrera, Los Santos e Veraguas.
No dia anterior, a Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá – o principal patrocinador dessas feiras- elegeu Marcela Galindo como a primeira mulher de sua história como presidente da justa diretoria do sindicato empresarial para o período 2022-2023.
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