Reportagens da rádio, televisão e imprensa escrita deram aqui conta das conversações realizadas em Bruxelas, Bélgica, com a participação do ministro angolano da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.

De acordo com o Jornal de Angola, o bloco europeu está a negociar um acordo bilateral de facilitação de investimentos, o que seria benéfico para a economia deste país.

Entre os assuntos abordados em Bruxelas, foi também notícia a assinatura de um memorando de cooperação entre a Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola e a empresa belga Flying Swans.

As duas entidades pretendem desenvolver uma estratégia de logística nacional, que incluirá a execução de um projeto piloto ligado à armazenagem frigorífica de produtos agrícolas destinados à exportação.

Em conferência de imprensa, Caetano João confirmou o interesse em encontrar parceiros europeus para a comercialização de sortidos angolanos, incluindo frutas tropicais, noticia o jornal.

Ainda em Luanda, a empresa Damac, dos Emirados Árabes Unidos, revelou interesse em potenciais negócios no sector imobiliário, após encontro com o Presidente João Lourenço.

O chefe de Estado recebeu o chefe da empresa, Husain Sajwani, no palácio Ciudad Alta, para conhecer as propostas da transnacional, dedicada ao desenvolvimento de imóveis residenciais, comerciais e de lazer em diferentes partes do mundo.

No final da audição, Sajwani informou aos jornalistas que os dirigentes do grupo estão a explorar as possibilidades de investir aqui na construção de infra-estruturas habitacionais, escritórios, hotéis, campos de golfe e outros projectos. “Estamos na fase de estudos exploratórios”, respondeu.

Por sua vez, uma delegação de empresários da Arábia Saudita notificou a conclusão de esforços semelhantes, mas focados nos ramos de petróleo, mineração e metalurgia, segundo o chefe da multinacional Astra Mining, Ali Musa Al-Jabrah, que chefiou a comitiva

Em nome da agência angolana de promoção do investimento privado e exportação (Aipex), o responsável António Henriques da Silva informou que as conversações com a Astra Mining incidiram sobre interesses na indústria petrolífera e seus derivados.

O máximo representante da Aipex também confirmou as motivações em torno de potenciais negócios na área de metalurgia, especificamente na produção de aço e ferro.

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