A iniciativa será apresentada durante o encontro das alterações climáticas (COP27) que terá lugar no próximo mês de novembro na estância egípcia de Sharm El-Sheikh, na costa do Mar Vermelho, disse o responsável, citado pela agência noticiosa oficial Mena.
El Molla destacou a necessidade de cooperação e integração para criar as condições adequadas para promover a transição energética da região de forma equilibrada.
Nesse sentido, insistiu na contribuição dos países ricos em fundos e tecnologias para o desenvolvimento de fontes de energia mais limpas.
Segundo dados da ONU, a África abriga um sexto da população mundial, mas responde por menos de 6% do consumo de energia e 2% das emissões globais acumuladas.
O presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi afirmou no mês passado que o colonialismo é a principal causa do atraso social e econômico da África, pelo qual pediu às potências ocidentais que contribuam para o desenvolvimento do continente.
É por isso que pedimos as nações mais ricas a fornecer apoio financeiro aos países africanos para enfrentar as mudanças climáticas e estender o período de transição para cumprir os compromissos de energia renovável, destacou ele na abertura da Conferência e Exposição Internacional de Petróleo do Egito.
Falando na COP26, realizada em novembro passado, El Sisi pediu aos países desenvolvidos que cumpram sua promessa de entregar 100 bilhões de dólares por ano às nações com menos recursos para combater esse flagelo.
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