No dia anterior, do México, Carlos Lazo, ativista e coordenador do projeto Puentes de Amor, reiterou a importância da unidade entre todos aqueles que amam e constroem para acabar com aquele cerco unilateral de Washington que causa tantos danos ao povo cubano.

Durante um concerto de solidariedade contra o bloqueio na capital mexicana, Lazo ratificou o compromisso de continuar participando, como até agora, das caravanas que acontecem todos os meses em várias cidades do mundo.

As ações previstas para esta ocasião servirão também de apoio à campanha que permitirá angariar os fundos necessários para o envio de leite em pó aos hospitais pediátricos da ilha.

“Pedimos a todos em Miami que se juntem a este esforço concreto que expõe e se opõe aos resultados desumanos do bloqueio de Washington”, disse um comunicado do grupo divulgado em 17 de março.

De acordo com o cronograma, a caravana de Miami começará às 10:00, horário local, em 27 de março, no Tamiami Park, ao longo da estrada de serviço da Coral Way e da entrada SW 112th Avenue.

Então eles vão percorrer avenidas próximas com a mensagem de rejeição as medidas coercitivas unilaterais aplicadas pelos Estados Unidos a Cuba, a proibição de remessas e os obstáculos ao reagrupamento familiar, bem como as restrições de viagem à maior das Antilhas.

A jornada estendida a nível internacional também defende a retomada dos voos do território norte-americano para as diferentes províncias da ilha.

Até o momento, o governo de Joe Biden está tentando desmobilizar o movimento de solidariedade com Cuba, disse o comunicado.

Eles fazem isso por meio de “uma série de balões de teste sobre a troca de funcionários em sua embaixada em Havana e encontrar maneiras de enviar remessas que considerem aceitáveis ​​como parte de sua guerra econômica em andamento contra a família cubana”, acrescentou.

“Nós denunciamos a hipocrisia deles ao se recusarem a combinar suas palavras com os fatos quando se trata de Cuba”, advertiu o texto.

Durante seu mandato, o republicano Donald Trump (2017-2021) adotou 243 medidas restritivas contra Cuba que seu sucessor democrata Joe Biden mantém em vigor.

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