O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) destacou a publicação na revista médica britânica The Lancet do estudo conjunto do Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia e do Centro de Prevenção e Controle da Aids da Cidade de Moscou, que confirmou tal resultado.
Com base em pesquisas com dados de mais de 24.000 pacientes HIV+ sob terapia antirretroviral (ART), o artigo refletiu que a eficácia do medicamento russo contra a infecção é de 79%.
Os resultados científicos apresentados no texto Proteção do Sputnik V contra Covid-19 em pessoas vivendo com HIV em terapia antirretroviral são os primeiros sobre a eficácia preventiva de uma vacina anti-Covid-19 na proteção contra infecção em pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana.
De acordo com os autores do estudo, a imunização completa com o medicamento russo em pacientes HIV+ que recebem TAR com contagem de células T CD4+ – 350/µl, envolveu uma redução de 3,3 vezes no número de infecções por Covid-19 em comparação com os não vacinados.
No subgrupo de pacientes com função imunológica comprometida (células T CD4+ < 350/µl), a vacinação reduziu o risco de Covid-19 em 2,5 vezes.
Dados da Organização Mundial ,da Saúde refletiam anteriormente que mais de 23% das pessoas HIV+ hospitalizadas com Covid-19 morreram.
O RDIF indicou que o estudo publicado no The Lancet sugere que o Sputnik V pode ser a solução definitiva para grupos vulneráveis, mesmo em países com alta prevalência de HIV.
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