Ao final do Conselho de Ministros, foi anunciado que o governo aplicará uma redução nos lucros obtidos pelas empresas de eletricidade pelos altos preços que obtêm no mercado atacadista devido às altas tarifas de gás nas centrais elétricas quando renovarem contratos ou assinarem novos contratos que excedam 67-70 euros/megawatt-hora (MWh).
A Ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, explicou que a iniciativa foi estabelecida como um decreto-lei real e estende a regra para reduzir os lucros extraordinários obtidos pelas usinas de geração de eletricidade que não consomem gás, mas que se beneficiam de preços altos.
O terceiro vice-presidente do governo também indicou que a ideia é fiel ao que foi estabelecido pela Comissão Europeia (CE), no sentido de que não poderia haver retroatividade nesta medida, de modo que os benefícios só serão reduzidos na atualização e renovação de contratos que excedam estes limiares.
O Ministro Ribera também anunciou que o governo estenderá a proibição de aumentar a conta de gás em mais de 5% por trimestre para as residências que contrataram a tarifa regulada, que está em vigor desde outubro.
Explicou que isto se destina a manter sob controle o aumento da conta paga por cerca de 1,5 milhões de lares e PMEs.
A tarifa de último recurso (TUR) pode ser contratada por consumidores conectados a redes de gás natural de baixa pressão com um consumo anual inferior a 50.000 kWh.
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