O jornal The Jerusalem Post, que cita fontes daquele corpo armado, afirmou que a onda de prisões começou ontem à noite em vários locais desta nação.
Diante do clima de tensão, vários líderes daquela comunidade de 1,9 milhão de pessoas, 20% da população do país, pediram que não se criminalizasse todos os árabes.
Em declarações à Rádio do Exército, o legislador Ahmed Tibi condenou os dois ataques, realizados por três supostos membros do Estado Islâmico (Daesh, na sigla em árabe).
Tais ações são rejeitadas pelos muçulmanos, disse Tibi, membro de uma aliança de partidos árabes e de esquerda.
Em menos de uma semana, ocorreram dois incidentes mortais nesta nação, que provocaram críticas à Polícia e ao Governo.
Dada a situação, este corpo armado desdobrou unidades adicionais em vários pontos-chave, como rodovias e áreas lotadas, enquanto o Exército anunciou que enviou quatro batalhões para proteger os colonos judeus que vivem na Cisjordânia ocupada.
Na terça-feira passada, cinco israelenses foram mortos, incluindo o agressor, em um ataque com faca na cidade de Beersheva, no sul do país.
Os meios de comunicação identificaram o sujeito como Muhammad Alab Ahmed abu Alkiyan, um beduíno israelense da cidade de Hura.
Abu Alkiyan foi preso em 2015, junto com outros suspeitos, por apoiar e promover o Estado Islâmico entre estudantes de uma escola onde lecionava, informou a versão online do The Jerusalem Post.
No domingo, dois homens mataram dois agentes da polícia de fronteira e feriram outros oito quando abriram fogo na cidade de Hadera, no norte do país. Os atacantes foram posteriormente neutralizados.
Pouco depois, o grupo de inteligência SITE, que monitora formações terroristas e supremacistas brancos na Internet, anunciou que o Daesh reivindicou a responsabilidade por esta última ação.
O ministro da Segurança Pública, Omer Barlev, também afirmou que esses sujeitos, ambos cidadãos israelenses, eram filiados à organização terrorista.
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