Até 27 de maio, a exposição, composta por 12 acrílicos sobre tela e três papéis manufaturados de grande porte, ocupará o salão da galeria Villa Manuela, da União de Escritores e Artistas de Cuba.
Torres garantiu que a exposição combina o que foi vivido no confinamento com a visão poética de nove importantes intelectuais cubanos: Roberto Fernández Retamar, Eliseo Diego, Fayad Jamís, Nancy Morejón, Waldo Leyva, Alex Pausides, César López, Norberto Codina e Sergio Corrieri. “Li muitos Tratados em Havana e procurei textos que me inspirassem sobre a ideia que eu tinha de como ver a cidade. Não queria ver a cidade vazia, desolada, mas uma cidade de esperança”, o autor revelou à revista cultural La Jiribilla.
Em relação a projetos futuros, anunciou que, para comemorar seu 70º aniversário, planeja expor na Biblioteca Nacional José Martí de Cuba em 2023, graças a uma proposta de seu diretor Omar Valiño, que abriu as portas da galeria O reino deste mundo.
“Já estou pensando no que vou fazer: será como uma recontagem de toda a minha carreira e incluirá novos trabalhos. Não ouso dizer que será uma antologia porque é um termo muito grande. Estou muito animado e grato por esta proposta”, assegurou.
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