Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse a repórteres que a aliança deveria ser dissolvida após a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, já que nem o mundo nem o chamado Velho Continente precisam agora de mais hostilidades.
Como ele lembrou, no início da década de 1990, o então secretário de Estado dos EUA, James Baker, prometeu ao ex-presidente russo Mikhail Gorbachev que a OTAN não se expandiria um centímetro para o leste.
Mas desde 1999, acrescentou, Washington realizou cinco expansões da OTAN para o leste e o número de países membros do bloco aumentou de 16 para 30.
Zhao também culpou os Estados Unidos por serem “o maior promotor da crise na Ucrânia” porque a OTAN “avançou mais de mil quilômetros em direção à fronteira russa, passo a passo, e assim encurralou a Rússia”.
Desde o início do conflito, a China está disposta a desempenhar um papel construtivo na promoção das negociações entre Moscou e Kiev para encerrá-lo o mais rápido possível e evitar um grande problema humanitário.
Beijing também deplorou as constantes críticas dos Estados Unidos por não se juntarem ao Ocidente na imposição de sanções à Rússia, a ânsia de minar seus laços com Moscou e até ameaças de punir cidadãos e empresas nacionais.
De acordo com suas autoridades, a China sempre adotou uma atitude objetiva e justa, fez seus julgamentos independentes com base no assunto em questão e desempenhou um papel construtivo nas negociações de paz.
Eles reiteraram sua oposição às sanções devido ao seu efeito contraproducente, alertando que elas só levarão a perdas econômicas em múltiplas direções e também atrapalharão o processo político para resolver a questão.
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