A agência oficial de notícias Wafa observou que o protesto inclui a recusa dos detidos em comparecer a audiências perante os tribunais militares para apelar seus casos.
Criticada pela ONU, a chamada detenção administrativa é usada por Israel para prender palestinos por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Numerosos detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome indefinidas para denunciar seu caso e forçar as autoridades israelenses a libertá-los.
Alguns deles passaram até 11 anos atrás das grades sob essa iniciativa israelense.
Palestinos e grupos de direitos humanos acusam que a detenção administrativa viola o devido processo legal porque permite que as provas contra os prisioneiros sejam retidas enquanto estão detidos por longos períodos sem serem acusados, julgados ou sentenciados.
Segundo dados oficiais, em janeiro passado, o número de palestinos presos em prisões israelenses era de cerca de 4.500, incluindo 32 mulheres e 180 menores.
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