23 de November de 2024
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Presidente sérvio aspira uma vitória eleitoral confortável

Presidente sérvio aspira uma vitória eleitoral confortável

Belgrado, 3 abr (Prensa Latina) O presidente sérvio Alexander Vucic expressou otimismo no esforço para alcançar 60 por cento de apoio que lhe permitiria sair como vencedor no primeiro turno das eleições de hoje.

Neste dia de eleições presidenciais, legislativas e locais, o candidato oficial espera obter 126 assentos na legislatura e dois milhões de votos para o Partido Progressista Sérvio (SNS).

Mas dias atrás, o ministro do Interior, Aleksandar Vulin, alertou que as forças políticas nacionais pró-ocidentais e aqueles que os ajudam do exterior procuram boicotar o processo.

Os protestos seriam como os que começaram em 2013 na Praça Maidan, na Ucrânia, para defender a aproximação daquele país com a União Europeia (UE) e distanciá-lo da influência russa, disse Vulin à agência de notícias Tanjung.

A verdadeira razão para negar os resultados das eleições e impedir a formação de um governo legítimo não é a dúvida sobre a limpeza do processo, mas sim a atitude do governo sérvio em relação à “crise ucraniana”, afirmou o ministro.

Mas de acordo com as pesquisas, o atual presidente, Aleksandar Vucic, ganhará a votação com maioria absoluta.

A verdadeira razão, continuou Vulin, não é a eleição, mas que Vucic se recusa a introduzir sanções contra Moscou e se opõe a que a Sérvia seja cúmplice de qualquer poder.

Maidan é “o lugar onde os ucranianos perderam sua democracia” e onde “as organizações nazistas derrubaram o poder legitimamente eleito”, continuou o ministro do Interior, referindo-se ao golpe contra o então presidente Viktor Yanukovych.

Este país balcânico, candidato à adesão à UE, não concordou em aderir às sanções ocidentais e ao mecanismo regional contra Moscou após a operação militar especial implantada pelo Kremlin na Ucrânia.

Os eventos na Praça Maidan citados por Vulin e que culminaram na derrubada de Yanukovych foram o prelúdio de oito anos de perseguição do executivo de Kiev contra os territórios do Donbass.

Em fevereiro passado e atendendo a um pedido dos governos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, Moscou enviou suas tropas para lá com o objetivo declarado de desnazificar e desmilitarizar o país.

mem/ehl/hb

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