O apelido foi instalado no início do século XX em alusão às listras vermelhas e brancas com que os colchoneiros eram revestidos na época. Embora outros clubes adotassem trajes semelhantes, o grupo agora comandado pelo argentino Diego Cholo Simeone manteve o apelido.
De qualquer forma, há 10 anos, quando Simeone assumiu, o time deixou de ser o segundo na capital espanhola a subir de posição, vencer a La Liga e disputar três finais da Liga dos Campeões da Europa, embora tenha perdido as três.
Campeão ainda em vigor na Espanha, um início irregular afastou o elenco de suas opções para revalidar o título. Mas, como já demonstrou em muitas ocasiões, conseguiu resgatar a garra e quando parecia morto aparece como um rival rochoso no torneio continental.
Será um grande teste decisivo nesta terça-feira no estádio Etihad contra o Manchester City de Pep Guardiola, ou o que é o mesmo, uma queda de braço catalã contra a veemência do argentino.
Como a partir desta temporada os gols não valem o dobro no campo adversário, as equipes são medidas com muito cuidado. Perder, se for o caso, com uma desvantagem mínima deixa as possibilidades abertas para a volta, e se houver dúvidas, é melhor perguntar ao Paris Saint Germain após a virada épica do Real Madrid nas oitavas de final.
Os comandados de Simeone chegaram a esta fase aos trancos e barrancos, mas recuperaram boas sensações na Liga e, sobretudo, um ritmo de jogo menos defensivo e com mais vocação na procura do golo.
Estrelas alinhadas com os colchoneiros com uma série de potencialidades, reavivam esperanças. A harmonia na dupla do português Joao Félix com o francês Antoine Griezmann no ataque, e a atuação de Koke, De Paul, Kongdobia, os versáteis Lodi e Llorente, e Oblak.
Substituições que muito contribuem, como a do brasileiro Cunha, o uruguaio Suárez ou o croata Sime Vrsaljko, dependendo do time titular.
De todas, chocam com um estilo muito diferente e em sua melhor forma. O City de Guardiola está entre os melhores times do mundo há algum tempo, destacando-se pelo jogo e posse de bola fluidos, em que o belga De Bruyne e o português Bernardo Silva têm muito a fazer.
Os avançados e médios da categoria, os ingleses Sterling, Grealich e Foden, o argelino Mahrez e o brasileiro Gabriel Jesús.
Prováveis escalações:
Manchester City: Ederson; João Cancelo, Laporte, Stones, Zinchenko; Bernardo Silva, Rodri, De Bruyne; Mahrez, Foden e Sterling.
Atlético de Madrid: Oblak; Savic, Felipe, Reinildo; Llorente, Kondogbia, Koke, DePaul, Lodi; Griezmann e Joao Félix.
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