O anúncio foi feito no dia anterior durante um briefing com a presença dos serviços de segurança e vários ministérios israelenses, observou a agência de notícias palestina.
A fonte explicou que entre as instituições está a Casa de Oriente, que abrigou a Sociedade de Estudos Árabes e foi sede da Organização para a Libertação da Palestina, e o Clube dos Prisioneiros Palestinos, uma ONG dedicada ao monitoramento da questão dos detidos nas prisões israelenses. As autoridades de ocupação anunciaram que continuarão com essa política sob o pretexto de não permitir uma ruptura na soberania israelense sobre toda a cidade, denunciou Maan.
O exército de Tel Aviv ocupou a parte oriental da metrópole na guerra de 1967 e, desde então, mantém o território sob seu controle, apesar das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
De fato, em 1980 as autoridades israelenses declararam toda a cidade a capital eterna e indivisível do país, posição rejeitada pela comunidade internacional.
De acordo com várias organizações não governamentais, cerca de 200 mil colonos israelenses vivem nessa área e mais de 490 mil no resto da Cisjordânia ocupada.
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