Dos jardins do Hotel Nacional, o diretor de operações da SRMA, Flavio Ferroni, elogiou o nível de organização do evento realizado na ilha e agradeceu ao sistema de instituições do país, incluindo a Empresa de Gravações e Edições Musicais, o Ministério de Cultura e o Instituto Cubano de Música.
O evento apresenta a estreia do documentário dedicado ao Grupo Moncada e sua apresentação no Festival Di San Remo, enquanto prestou reconhecimento a Jorge Gómez, fundador do grupo e atual presidente do Festival Cubadisco, o maior evento discográfico do país.
Gómez destacou que o SRMA é um marco e continuidade do vínculo musicalmente histórico entre Cuba e Itália, que teve sua gênese nas três edições participativas da nação caribenha no Festival da Canção Italiana.
Por seu lado, o diretor do Egrem, Mario Escalona, lembrou a todos os concorrentes e aqueles que nos permitiram trilhar este caminho sem obstáculos para este tipo de evento, que traz vozes reconhecidas do país europeu.
Nas palavras de Tatiana Viera, coordenadora de objetivos e programas do governo de Havana, a SRMA constitui “uma oportunidade especial para tornar visíveis os valores musicais dessa capital e acompanhar sua entrada na rede de Cidades Criativas da UNESCO”.
Como convidados especiais, o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica Nacional se apresentou na noite de abertura; Gastón Joya e seu grupo de jazz e o pianista Alejandro Falcón acompanhados pela cantora espanhola Pilar Boyero, digna herdeira da copla como gênero, enquanto o Septeto Habanero selou a gala com sua demonstração do inegualável som cubano.
O SRMA acolherá 16 novos intérpretes, que defenderão, perante um respeitável júri, o repertório de destacados compositores da música cubana contemporânea durante o concurso de interpretação da ilha sediado na sala Avellaneda do Teatro Nacional.
Até 10 de abril, o evento promove o intercâmbio sociocultural e fortalece a amizade entre Cuba e Itália, pois se torna uma vitrine para expressões como moda, gastronomia e música do país europeu.
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