É hora de a liderança ucraniana parar de insultar nossa nação e tomar nota da decisão do povo, disse Szijjártó, referindo-se ao resultado da eleição de domingo em que o partido Fidesz venceu.
O resultado garantiu que Viktor Orban permaneceria no cargo por um quarto mandato consecutivo. Ninguém pode desacreditar a decisão democrática do povo. Declarações sobre o estabelecimento de regimes totalitários e a cumplicidade na guerra são inaceitáveis, ressaltou Szijjártó.
A União Europeia acusa o governo de Budapeste do que descreve como uma deriva autoritária e uma violação do Estado de direito.
O órgão regional impôs sanções contra o país e condicionou a entrega de fundos para recuperação pós-pandêmica à eliminação de leis que, de acordo com Bruxelas, restringem a liberdade de expressão.
O executivo de Budapeste disse que a UE estava “abusando de seu poder” e vinculou a decisão ao referendo de domingo sobre a Lei de Proteção à Criança, no qual a lei não recebeu o apoio popular necessário.
A Hungria é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte desde 1999, mas não autorizou a travessia de carregamentos de armas para a Ucrânia e não apoiou o embargo de petróleo e gás imposto contra a Rússia após a operação militar especial do Kremlin no Donbass.
mem/ehl/bm