“Vamos fortalecer a parceria estratégica russo-cubana no cenário mundial, promovendo a cooperação comercial e econômica, fornecendo assistência humanitária e fortalecendo os contatos entre as pessoas”, disse ele à agência de notícias Sputnik.
O responsável da chancelaria chamou a atenção para o fato de que em sua relação com Havana, Moscou dá atenção prioritária aos setores de transporte, energia, metalurgia, agricultura e turismo.
Ele lembrou que a cooperação entre os dois países tem “uma longa história”, baseada em “companheirismo e apoio mútuo”. Eles têm relações de verdadeiros amigos e parceiros estratégicos, ressaltou.
Sobre o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a ilha caribenha, Schetinin denunciou que tais medidas são um exemplo de “hipocrisia e duplicidade de política externa” de Washington que tenta construir o mundo “segundo seus modelos”.
Entrevistado nos últimos dias pela agência de notícias Prensa Latina e pelo canal Telesur, ele mencionou que existe um grupo de países que pretende construir o mundo segundo suas próprias regras e tornar os assuntos internacionais reféns de suas considerações e interesses políticos internos.
Segundo o representante do Ministério das Relações Exteriores, as ações do Ocidente refletem a impossibilidade de convencer alguém de que sua política é justa e que não está isolada da comunidade internacional.
Ele alertou que o custo do bloqueio está em um beco sem saída se for aplicado contra um país que é menor em termos de território, população e potencial econômico, mas “muito mais forte pelo espírito de seu povo, por seu patriotismo inabalável e por causa do entendimento que tem uma causa justa diante de si, que tem uma causa justa a frente”.
“Lamentamos muito que o que era considerado um reduto da Guerra Fria tenha se tornado uma prática dos políticos estadunidenses de hoje”, disse.
Ele ressaltou que, aparentemente, é difícil para Washington pensar em termos que não sejam sanções, restrições unilaterais e pressões ilegítimas em relação aos Estados que aspiram a uma política independente e autônoma.
Assegurou que por isso Moscou consolidará sua associação estratégica com a nação antilhana no cenário internacional, na promoção da cooperação econômica e comercial, na assistência humanitária e no fortalecimento dos laços entre os dois povos.
“E, claro, nossa retumbante e categórica condenação ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba na tribuna das Nações Unidas será invariável”, enfatizou. oda/mml/cm