Isso foi revelado em encontro realizado entre um grupo de especialistas e a imprensa nesta capital, a propósito da celebração do evento comemorativo dos 74 anos de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e cuja campanha enfatiza os efeitos do clima crise no homem.
De acordo com Ileana Morales, diretora nacional de Ciência e Inovação Tecnológica do Ministério da Saúde Pública, o país possui programas governamentais que abordam o tema com foco na prevenção e minimização de riscos.
A Tarefa da Vida, por exemplo, é um plano estadual de enfrentamento às mudanças climáticas que tem a saúde entre seus componentes, argumentou.
As ações na área da saúde para dar suporte a essa estratégia, destacou, concentram-se em 12 áreas fundamentais, entre as quais saúde ambiental, epidemiologia, controle de vetores, ciência e inovação tecnológica e ensino médico.
Da mesma forma, afirmou, suas diretrizes buscam aprimorar o sistema de vigilância epidemiológica para facilitar a previsão de epidemias.
Por sua vez, Odalys Goicochea, diretora geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Citma), revelou que entre os principais problemas a serem combatidos na ilha estão a degradação do solo, a perda da diversidade biológica, os efeitos na cobertura florestal e o ruído.
Também está sendo feito um trabalho, para projetar ações para reverter a deterioração das condições higiênico-sanitárias nos assentamentos humanos.
A Citma trabalha para dar soluções às dificuldades existentes e todo o processo de melhoria desse sistema no país se baseia nisso, argumentou Goicochea.
Uma das ações prioritárias já definidas, aprofundou, busca reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades e áreas urbanizadas, com atenção especial aos fenômenos relacionados à qualidade do ar, poluição sonora, tratamento de resíduos líquidos e gestão de resíduos sólidos e outros resíduos.
Para este ano, o tema escolhido para acompanhar a celebração do dia 7 de abril é O nosso planeta, a nossa saúde.
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