O produtor geral do evento, Roberto King, disse à Prensa Latina que a produção tem atuação e direção de Gabino Rodríguez.
Esta encenação, acrescentou, faz parte do projeto “Democracia no México 1965-2015”, uma série de 32 peças (uma para cada estado da República) que investigam a atualidade deste conceito em diferentes geografias.
Tijuana levanta uma preocupação crítica dos cidadãos diante da violência, corrupção e negligência cívica; e explora as políticas e práticas governamentais por meio de seus efeitos sobre os cidadãos.
No encontro com o melhor do teatro e da dança contemporânea do istmo e da região, a oferta nacional desta quinta-feira será a peça La bestia, no teatro Anita Villalaz da capital, que aprofunda os problemas da migração.
Essa interpretação, dirigida por Roy Williams e estrelada por Jaime Newball e Jade Arteaga, narra uma realidade centro-americana que sai de seu contexto e a desloca para uma nação hipotética, onde fugir das raízes para enfrentar o caminho inóspito é a melhor alternativa.
Um pai protege sua filha em uma jornada para terras férteis e prósperas, fugindo de sua nação imersa no caos, pobreza e anarquia.
No dia anterior, a FAE prestou homenagem à bailarina panamenha Vielka Chú (falecida em 2020), a quem este evento é dedicado.
As homenagens a Chú destacaram sua tenacidade como pessoa e como artista e a contribuição dada à arte e à cultura nacional, especialmente no campo da dança afro e contemporânea, e como professora de várias gerações de dançarinos.
Este festival, agora presencial após uma pausa de dois anos devido ao Covid-19, termina no próximo domingo com um grande espetáculo de encontro ao público, na Praça Catedral, na Cidade Velha, do qual participarão artistas, mágicos, capoeira. dançarinos dos Estados Unidos, Colômbia e Panamá.
O FAE 2022 conta com a presença de elencos e professores que ministram palestras magistrais sobre teatro e dança da Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, México e Portugal.
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