Tal demanda é feita um dia antes de um tribunal judicial militar impor penas de prisão perpétua, como principais réus no crime, ao ex-presidente Compaoré (1987-2014), ao coronel Hyacinthe Kafando e ao general Gilbert Dienderé.
Um dos membros da defesa, o advogado Prosper Farma, disse que o Estado burquinense deve fazer todo o possível para trazer o referido ex-governante, com nacionalidade marfinense adquirida em 2016, de volta a este país.
Outro jurista, Bénéwende Stanislas Sankara, considerou que para que a justiça seja feita, Compaoré deve cumprir sua pena, juntamente com os demais sancionados.
O presidente Sankara (1984-1987), considerado um líder pan-africanista, foi morto em seu gabinete por um comando golpista em 15 de outubro de 1987.
Reconhecido anti-imperialista, Sankara teve importantes conquistas durante seu governo, incluindo a realização de uma campanha de alfabetização, a distribuição de terras aos despossuídos e a nacionalização dos recursos naturais do país.
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