Uma análise completa do genoma determinou a presença desta forma do vírus, que causa o Covid-19, em 99% das amostras e apenas 0,5% do delta, explicou a diretora do Laboratório Central, Carolina Aquino.
A presença majoritária de ômicron, a mais transmissível e menos letal das variantes, foi evidente de fevereiro até o presente, e persistiu na vigilância genômica de março, acrescentou ela.
Ômicron, aparece em controles em todas as 18 regiões sanitárias, enquanto os poucos casos de delta foram detectados no departamento do norte do Alto Paraná e no departamento do Centro.
Os três primeiros casos desta variante foram detectados em 27 de dezembro, “importados”, segundo as autoridades, por viajantes de outros estados, enquanto em março as amostras positivas diminuíram três vezes.
As projeções epidemiológicas indicam que nos próximos meses o Paraguai entrará numa fase de “descanso” das infecções Covid-19 e dos pacientes, disse sexta-feira o diretor da Vigilância Sanitária, Guillermo Sequera.
Por sua vez, a Organização Pan-Americana da Saúde emitiu um alerta de risco sobre uma nova onda da pandemia para os países das Américas e pediu medidas extremas como a vacinação.
O Paraguai está em 76º lugar entre os países e territórios afetados pela doença, com 648.353 casos confirmados, 18.731 mortes e 624.673 recuperados, de acordo com o portal global Worldometer.
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