Nossa unidade e coordenação são a melhor garantia para lidar de forma positiva e flexível com as repercussões econômicas globais, disse o ministro das Finanças egípcio, Mohamed Maait, segundo a agência de notícias oficial Mena.
As declarações do funcionário vieram durante o encontro anual conjunto de instituições financeiras árabes, realizado na Arábia Saudita.
Sem mencionar as causas, Maait aludiu assim às repercussões da crise na Ucrânia e aos problemas derivados da pandemia de Covid-19.
O ministro reiterou a disposição do Cairo de fortalecer a solidariedade pan-árabe e enfatizou a necessidade de troca de experiências.
Maait afirmou esta semana que seu país vai superar as consequências da atual crise econômica internacional.
No âmbito da estratégia, lembrou que o Governo lançou recentemente um pacote de incentivos no valor de 130 mil milhões de libras (pouco mais de 7 mil milhões de dólares).
Segundo dados oficiais, esta nação do Norte de África, com 103 milhões de habitantes, é a maior importadora de trigo do mundo, sendo 80 por cento do total proveniente da Rússia e da Ucrânia.
No final do mês passado, o chefe de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Hala El-Said, baixou as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto para o próximo ano fiscal em 5,5 porcento, dois décimos a menos do que o anunciado em janeiro.
Em resposta à crise, o banco central dias atrás elevou as taxas de juros em um por cento, levando o preço do dólar em relação à libra egípcia ao seu nível mais alto em cinco anos.
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