O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohamad Eslami, em declarações anteriores à emissora de televisão iraniana Hispantv, anunciou que para este dia serão apresentadas as novas conquistas, que se somarão às outras 25 tornadas visíveis em anos anteriores.
As novidades da XVI Conferência Persa sobre Tecnologia Nuclear abrangem o campo de radiofármacos, terapias de plasma, desintoxicação de plasma e uso de lasers.
Da mesma forma, os avanços estão relacionados ao aumento da capacidade de produção de energia elétrica por meio da energia nuclear.
Na indústria atômica, destaca-se a área de enriquecimento de urânio e o ciclo do combustível, desde o ponto zero das minas, até as barras, placas e complexos combustíveis, todos de fabricação iraniana.
A República Islâmica com sua inventividade derruba o monopólio ocidental desta indústria e dirige seus passos para a construção de usinas nucleares nacionais.
O Irã está entre os 10 países que possuem tecnologia de enriquecimento de urânio no campo de atividades pacíficas.
O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã lembrou as tentativas de alguns estados de criar um ambiente hostil contra o país persa.
Eslami criticou as tramas do regime israelense para produzir documentos falsos sobre o programa nuclear iraniano e questionou a cooperação entre Teerã e a Agência Internacional de Energia Atômica.
Referindo-se às conversações em Viena, capital austríaca, entre o Irão e o grupo 4+1 (composto pela Grã-Bretanha, França, Rússia e China, mais a Alemanha), disse que o seu sucesso depende da vontade dos restantes signatários.
Segundo o alto funcionário iraniano, o essencial nas conversações de Viena é a vontade da República Islâmica, que sempre se empenhou em criar confiança e resolver ambiguidades.
Eslami ressaltou que o povo iraniano não aceita, nem aceitará a imposição da força, nem discursos falsos.
Os Estados Unidos estão participando indiretamente das negociações devido à sua retirada abrupta e unilateral do pacto em 2018.
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