Almada é considerado um dos mais cruéis torturadores do stronismo, pelo qual enfrentou várias condenações relacionadas com crimes contra a humanidade, recorda o jornal ABC Color.
Conhecido entre suas vítimas e parentes pelo apelido de Sapriza, o ex-comissário morreu na véspera no Hospital Rigoberto Caballero da Polícia Nacional, onde estava internado por complicações de saúde.
A morte foi confirmada pela diretora da instituição, Myriam Bazán, que não deu outros detalhes, informa o jornal ultimahora.com.
Após o fim da ditadura Almada foi preso, julgado pelos seus crimes e condenado de 25 a 27 anos de prisão por homicídio, tortura e abuso de autoridade.
Entre seus atos mais lembrados está o assassinato de Mario Schaerer Prono, líder da March First Organization (OPM), movimento clandestino considerado a mais séria tentativa de criar uma resistência armada contra a ditadura de Stroessner.
Almada também liderou a chamada Pascua Dolorosa, que ceifou a vida de oito camponeses como resposta repressiva do governo ao surgimento e planos da OPM.
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