Falando na inauguração da Cúpula Internacional contra o Fascismo, realizada na Casa Amarilla (sede do Ministério das Relações Exteriores), o chefe da diplomacia venezuelana saudou a presença de dezenas de ativistas e líderes políticos, intelectuais, acadêmicos e comunicadores sociais de várias nações.
Plasencia destacou a vontade do Presidente Nicolás Maduro de reunir em Caracas aqueles que pensam contra a imposição das correntes fascistas, 20 anos após o fracassado golpe de Estado contra Hugo Chávez (1954-2013), que pretendia frustrar o projeto de dignificação do povo venezuelano, disse ele.
A este respeito, o Ministro das Relações Exteriores disse que o compromisso da Revolução Bolivariana é também a integração e o encontro dos países da América Latina e do Caribe, solidariedade e cooperação.
O ministro destacou que a reunião mundial contra o fascismo é uma ocasião propícia para abordar a validade das lutas pelo fortalecimento e soberania dos povos, e a favor do multilateralismo, diante das pretensões hegemônicas das potências imperialistas.
Enfatizou a importância de promover, a partir de fóruns multilaterais como o Movimento dos Não-Alinhados (Mnoal), CELAC e ALBA-TCP, a necessidade de construir uma sociedade equitativa que garanta a satisfação das necessidades das classes populares e que liquide a dívida social acumulada a nível global.
O Ministro das Relações Exteriores Félix Plasencia lembrou que em abril de 2002, o povo venezuelano saiu às ruas para lutar contra as tentativas da direita fascista de frustrar o projeto político da Revolução Bolivariana através de um golpe de Estado contra Hugo Chávez.
“Há vinte anos, o empoderamento do povo saiu para rejeitar o golpe de Estado imposto do exterior através da traição de agentes políticos internos dissociados, os mesmos que trabalham contra a tranquilidade e a estabilidade da Venezuela, que pedem a intervenção militar”, denunciou ele.
Plasencia descreveu como impudência fascista a postura tomada por setores da extrema direita venezuelana para promover a imposição de medidas coercitivas unilaterais contra o país sul-americano, com um sério impacto nas esferas econômica e social.
A Cúpula Internacional Contra o Fascismo reunirá em Caracas cerca de 200 convidados dos cinco continentes, com uma agenda voltada para as novas faces da extrema-direita, comunicação alternativa e popular, bem como experiências de luta e resistência popular para os novos tempos.
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