Aspiramos a ter um tratamento respeitoso, ético e profissional, aquele que teve como expressão máxima a assinatura do Acordo FCB-MLB em dezembro de 2018 e que desqualificou o Governo do ex-presidente Donald Trump, disse Juan Reynaldo Pérez, presidente da ilha entidade.
Em entrevista coletiva organizada no estádio latino-americano, nesta capital, Pérez reconheceu que a retomada do pacto será uma ferramenta eficaz contra a emigração ilegal, o tráfico de pessoas e outros riscos para os jogadores e suas famílias.
Ele também lembrou que o governo Trump frustrou os primeiros passos da FCB para dar mais vida ao acordo, como a definição de uma lista de talentos elegíveis para as diferentes franquias, além de fechar as portas para seus observadores na tentativa de verificar a qualidade dos atletas cubanos.
O diretor confirmou que a anulação demonstrou mais uma vez a politização do esporte dos Estados Unidos, sempre influenciado pelos detratores da maior ilha do Caribe.
Apesar de tal situação, Cuba está disposta a retomar as negociações e defende uma relação respeitosa com os jogadores nascidos e educados em sua terra, mas que jogam – sem sua representação – nos circuitos norte-americano e mundial. Nesta linha, Pérez, 50 anos e também comissário nacional da disciplina, explicou que quem cumprir as disposições da atual política de imigração pode voltar a integrar o sistema desportivo e aspirar a representar a nação em torneios internacionais.
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