Além disso, as autoridades sanitárias japonesas recolhem informação relacionada com esta variante do coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, com base em estudos científicos e na forma como evolui noutras nações, assegurou o ministro da Saúde,Trabalho e Bem-Estar, Shigeyuki Goto em conferência de imprensa.
O titular da pasta salientou que vão manter a vigilância sobre as cepas mutantes enquanto investigam a infecciosidade e gravidade do Omicron XE.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o patógeno é 10% mais contagioso do que a sublinhagem BA.2, disse Goto.
No dia anterior, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de Omicron XE, detectado em uma mulher asintomática de 30 anos que testou positivo para o vírus após chegar ao aeroporto de Narita, na capital japonesa, em 26 de março.
A viajante dos Estados Unidos foi transferida para um hospital para pacientes com Covid-19 e recebeu alta após completar os nove dias de quarentena.
O NIID realizou testes de sequenciamento genético na amostra coletada e certificou a presença da variante.
A propósito, o secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, disse publicamente que nenhum outro caso de Omicron XE havia sido relatado em território nacional, mas era necessário manter medidas preventivas como o uso de máscaras, lavagem das mãos, evitando espaços fechados e ventilando as instalações.
Quanto aos controles fronteiriços, o porta-voz especificou que as medidas pertinentes serão adotadas de acordo com o desenvolvimento da pandemia dentro e fora do país.
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