De acordo com a rede de televisão norte-americana CNN, o incidente ocorreu por volta das 08h30, horário local, na estação da 36th Street e 4th Avenue.

A polícia relatou que, de acordo com um relatório preliminar, um suposto suspeito usando uma máscara de gás e um colete laranja de construção fugiu do local em uma direção desconhecida.

Os investigadores disseram que não têm certeza do tipo de dispositivo explosivo, mas presumem que possa ter sido uma bomba de fumaça.

O Departamento de Polícia pediu ao público através do site de rede social Twitter para evitar a área da 36th Street e 4th Avenue no Brooklyn.

“Esperar veículos de emergência e atrasos nas proximidades”, enfatizou a mensagem.

O evento aconteceu apenas um dia depois que o Presidente Joe Biden anunciou novos regulamentos para controlar armas de fogo, particularmente armas caseiras, que são difíceis de rastrear.

O presidente advertiu que até hoje, a montagem destas armas “não leva muito tempo” e qualquer um pode encomendar um kit pelo correio, razão pela qual ele considerou a nova medida como parte do “senso comum básico”.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do ano passado chamaram a violência armada de “grave ameaça à saúde pública”, enquanto Biden chamou o fenômeno social de “epidemia que está sangrando o país”.

Apesar dos modestos progressos no controle de armas, o ocupante da Sala Oval achou impossível tomar medidas importantes, como a proibição de armas de assalto ou o preenchimento de lacunas nas verificações de antecedentes que exigiriam ação do Congresso, observou a estação de televisão.

“Nada disto isenta o Congresso … da responsabilidade de agir”, enfatizou o presidente, que na mais recente pesquisa da CBS News e YouGov recebeu apenas 39% de aprovação por seu trabalho sobre o crime.

Infelizmente, até agora, qualquer iniciativa nessa direção tem sido oposta no Capitólio pelo forte lobby da National Rifle Association.

Mais de 127 tiroteios em massa foram registrados nos EUA até agora este ano, de acordo com o Arquivo de Violência Armada, em um país onde as estatísticas mostram que há mais armas do que pessoas.

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