Por meio de sua conta no Twitter, o ministro das Relações Exteriores condenou que, ao mesmo tempo, a nação do norte “recompensa e financia governos com um histórico terrível” nesse assunto.
Na véspera, o Departamento de Estado divulgou seu mais recente relatório anual sobre direitos humanos no mundo, no qual evita expor seus problemas internos ao apontar o que está acontecendo em outros países.
Rodríguez afirmou propositalmente que o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos constitui a principal violação das garantias dos habitantes da ilha.
Ele também afirmou que o documento manipula a questão para subverter a ordem constitucional da nação.
Enquanto isso, a vice-diretora do Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Johana Tablada, descreveu a implementação de uma política enganosa, que desperdiça milhões em uma campanha de desinformação em grande escala contra Cuba, sua população, sistema de saúde e fontes legítimas de renda.
Ele também denunciou a repressão sofrida pela população tanto dos Estados Unidos quanto de outros países, que recebem tratamento preferencial dele.
Justamente no dia anterior, a National Urban League (NUL) também divulgou um relatório sobre a situação da população negra nos Estados Unidos em 2022 e suas conclusões mostraram um reflexo da desigualdade e do racismo sistêmico naquele país.
O documento aponta que a população afrodescendente está em desvantagem em aspectos como a renda econômica, que é 37 porcento inferior à dos brancos, e é menos provável que se beneficie da casa própria.
Além disso, em vários estados há restrições à possibilidade de realizar abortos, enquanto em vários territórios o acesso às urnas por minorias é dificultado.
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