O nosso país tem uma rica experiência em educação e saúde, tem potencial para profissionais altamente capacitados e podemos estabelecer vários tipos de cooperação, assegurou Lefebre Nicolás, que também destacou que a colaboração pode ser estendida a outros setores.
Em alguns desenvolvimentos biotecnológicos de alto nível, Cuba é rica e está disposta a compartilhar sua riqueza com a Etiópia; podemos forjar parcerias em diferentes áreas e acreditamos que devemos fazê-lo no futuro, disse ele à Agência de Notícias da Etiópia.
Por exemplo, comentou, temos engenheiros, conhecimentos, práticas e habilidades no agronegócio açucareiro e na produção de café, que nos permitem trocar experiências com os etíopes nesses dois setores, além das semelhanças que compartilhamos em relação à situação climática.
Segundo o diplomata, Cuba e Etiópia podem trabalhar para aumentar seus laços e fortalecer ainda mais sua relação histórica, que ele descreveu como “muito boa desde o início”.
Liderada pelo comandante em chefe Fidel Castro, Cuba tentou evitar o conflito armado contra a Somália e depois apoiou a Etiópia no enfrentamento da invasão somali, que marcou a relação entre os dois países, disse ele, segundo a Agência.
Dezenas de milhares de combatentes internacionalistas da nossa Revolução, destacou, lutaram ao lado do exército etíope durante nove meses e juntos alcançaram a vitória final em 5 de março de 1978.
Terminada a guerra, passámos a prestar assistência nas áreas da medicina, agricultura e educação, o que criou um vínculo especial entre os dois estados, mantido durante muitos anos, sublinhou.
Relacionamentos, sempre fortes, diversificados. Agora eles são muito bons tanto no nível de governo para governo quanto de pessoa para pessoa, e há muito potencial para desenvolvê-los ainda mais, reiterou.
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