“Honramos a memória de nosso irmão comandante Hugo Chávez Frías e a coragem do digno povo venezuelano que derrotou há 20 anos o golpe dos empresários, da mídia, da hierarquia da Igreja Católica e dos partidos de direita submissos aos EUA”, escreveu o líder do Movimento Rumo ao Socialismo em seu relato no Twitter.
Morales destacou o significado desta data para os povos “livres e unidos contra o intervencionismo imperialista”.
Instou em outra mensagem a “justificar a defesa da democracia como um legado de amor à Grande Pátria, que o Libertador Simón Bolívar nos deixou”. Golpismo nunca mais. Lembramos sempre que “cada 11 terá seus 13”.
A direita venezuelana provocou um golpe de Estado em 11 de abril de 2002 após uma intensa campanha midiática contra o máximo líder bolivariano e os ideais progressistas que ele representava.
Neste contexto, setores oligárquicos aliados ao alto comando militar, a hierarquia eclesiástica e a mídia privada conspiraram para destruir a revolução bolivariana.
De acordo com investigações posteriores, o plano para o golpe final envolveu um massacre do povo nas ruas próximas ao Palácio Miraflores (a sede do poder executivo) com o objetivo de culpar o presidente e seus comandantes.
O chefe de Estado foi mantido refém desde o início da tentativa de golpe em 11 de abril até 13 de abril, quando foi resgatado por soldados patrióticos que, juntamente com o povo, impediram a trama apoiada pelo governo dos EUA.
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