“20 anos após o resgate da Dignidade Nacional, vamos transbordar nas ruas de Caracas e ratificar nossa vontade de sermos livres, soberanos e independentes”, sublinhou a liderança nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em sua conta no Twitter.
O vice-presidente de Mobilização e Eventos do PSUV, Pedro Infante, disse que as forças revolucionárias celebrarão a data histórica em que a união civil-militar “derrotou o fascismo, o golpe de imprensa e resgatou o Comandante Chávez”.
A Venezuela também celebrará o Dia da Milícia Bolivariana, um corpo armado que teve sua gênese na mobilização popular em conjunto com as ações de militares leais que puseram um fim ao golpe de 11 de abril de 2002.
Em 11 de abril de 2002, a direita venezuelana promoveu um golpe de Estado após uma sangrenta campanha midiática destinada a manchar a figura do líder máximo da Revolução Bolivariana e os ideais progressistas que ele representava. Setores da oligarquia e da extrema direita venezuelana, em cumplicidade com o alto comando militar, a liderança eclesiástica e a mídia privada, conspiraram para derrubar Chávez e destruir a nascente Revolução Bolivariana.
O golpe foi pré-planejado com um massacre do povo nas ruas próximas ao Palácio de Miraflores (sede do poder executivo), utilizando franco-atiradores, a fim de responsabilizar o presidente constitucional.
Chávez foi mantido refém pelas forças conspiradoras até ser resgatado em 13 de abril por oficiais militares leais ao governo, o que levou à derrota do golpe em conjunto com a revolta popular nas ruas do país.
jha/wup/bm