Em sua publicação semanal La lettre électronique Hebdo, na qual atualiza seus milhares de seguidores sobre a realidade da nação antilhana, a organização compartilhou experiências de sua estadia em Cuba no início deste mês, onde revisou seus projetos colaborativos e explorou novas formas de promover isto.
A população cubana sofre com dificuldades de acesso a produtos essenciais, com longas filas nos mercados e inflação de preços devido à escassez, cenário ligado ao bloqueio e ao obstáculo que representa para as importações, disse.
No entanto, apesar desta política de Washington, ninguém morre de fome em Cuba e compartilhar é a regra para que todos tenham o que é essencial, destacou CubaCoop.
Aparece inscrito desde 1995 em projetos de cooperação para o desenvolvimento local e nacional, em setores como segurança alimentar, agricultura, água, energias renováveis e cultura.
Assinado por um dos vice-presidentes da entidade, Michel Humbert, o artigo lembra que o cerco imposto pelos Estados Unidos à ilha há mais de 60 anos foi reforçado pelo governo Donald Trump (2017-2021), hostilidade mantida por seu sucessor em da Casa Branca, Joe Biden.
Muitos ainda ficam surpresos quando ouvem ou lêem isso, porque acreditam que o bloqueio deixou de existir com o presidente Barack Obama, alertou Humbert.
Durante os dois últimos anos do governo Obama, 2015 e 2016, Havana e Washington realizaram uma aproximação que levou a uma postura menos agressiva do país do norte, à assinatura de vinte acordos de cooperação e ao diálogo de alto nível.
Esse cenário foi revertido por Trump, que decretou 243 medidas para reforçar a asfixia econômica e sua natureza extraterritorial.
A CubaCoop destacou que a nação caribenha continua seu caminho na construção de uma sociedade equitativa para atender às necessidades da população, em meio ao freio que constitui o bloqueio norte-americano.
Ele também reconheceu as medidas recentes do governo para relançar a economia e abrir novos espaços para a iniciativa privada.
A carta eletrônica Hebdo recolhe uma ratificação do compromisso da associação francesa com o acompanhamento à ilha.
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