Em recente reunião do Conselho Nacional de Inovação, órgão consultivo do Estado para essas questões, a vontade do Governo da Ilha transcendeu, baseada na convergência entre os setores empresarial e acadêmico e as cadeias produtivas.
Diante do presidente Miguel Díaz-Canel, foram detalhadas as ações do projeto Novas tecnologias, industrialização avançada e reintegração internacional, que responde a um dos macroprogramas contidos no Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social até 2030.
O doutor em Ciências Agustín Lage, conselheiro da BioCubaFarma, afirmou que é necessário o uso de tecnologias como a conexão de máquinas industriais à Internet por meio de sensores, telecomunicações avançadas, robótica, inteligência artificial, processamento de grandes massas de dados (big data),nanotecnologias e outros.
Para isso, assegurou o especialista, é fundamental reverter a insuficiente dinâmica no processo de criação de novas empresas de base tecnológica, a limitação dos dispositivos de proteção financeira, fortalecer a gestão das MPMEs estatais e a capacidade de nossas empresas inserirem se destacaram no cenário internacional.
O chefe de Estado cubano enfatizou os desafios envolvidos, tanto do ponto de vista conceitual quanto organizacional, para colocar essas ideias em prática e reforçou a necessidade de promover a economia circular para o desenvolvimento desta indústria nas condições de Cuba.
Da mesma forma, afirmou que esta poderia ser uma forma de lidar com a complexa dinâmica demográfica atual, que tem levado a população cada vez menos ativa economicamente a sustentar mais população economicamente inativa.
Representantes de empresas e organizações participaram do encontro, expondo algumas das experiências existentes na ilha e quantos avanços precisam ser feitos.
A indústria 4.0 nada mais é do que a evolução da transformação digital da sociedade e em Cuba temos muitos pontos fortes para desenvolvê-la, resumiu Lage, segundo informações publicadas no site da Presidência.
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