Por meio de sua conta no Twitter, o presidente compartilhou uma matéria publicada no jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista, confirmando que diante da covardia desses acontecimentos, ficou demonstrado o heroísmo do povo da ilha.
Também o primeiro-ministro, Manuel Marrero, evocou a data no seu perfil na plataforma digital e referiu que a nação antilhana condena qualquer tentativa de subtração da sua soberania.
Em 15 de abril de 1961, aviões camuflados com insígnias cubanas atacaram três terminais aéreas cubanas, com o objetivo de tentar mostrar à opinião pública internacional que uma rebelião interna estava ocorrendo no país, ao mesmo tempo em que limitava sua escassa e ultrapassada força aérea.
Os acontecimentos foram o prelúdio da invasão da Baía dos Porcos -localizada na província ocidental de Matanzas- dois dias depois por uma brigada armada, treinada e transportada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).
Após 60 horas de duros combates, os mercenários se renderam na madrugada de 19 de abril em Playa Girón, no que se tornou a primeira grande derrota do imperialismo na América Latina.
Seis décadas após esses eventos, o governo dos Estados Unidos insiste em sufocar a maior ilha do Caribe com o endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro em meio ao flagelo da pior crise sanitária dos últimos tempos.
Apela ainda à implementação de métodos de Guerra Não Convencional e à utilização das redes sociais e plataformas digitais para a desestabilização da ordem constitucional e interna no país.
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